quinta-feira, 23 de julho de 2009

De Molder à Moddy


Escrever debilitado exige mais atenção. No meu caso isto costuma ocorrer em qualquer horário depois das 22h.

É depois deste horário que meus monólogos se tornam mais indicados que quaisquer outras conversas com outras pessoas. E mesmo isso não quer dizer que os monólogos tenham qualidade.

Vamos fazer um teste, vou escolher um tema aleatório... ... ... ... ...

A TV é inspiradora, e David Duchovny sempre me ajudou nos momentos difíceis.

Lembro-me de quando tinha 13 anos, numa sexta-feira fria de julho de 1995. Neste dia passou em rede aberta – Record – o primeiro episódio de Arquivo X.

Aquele seriado marcou uma época. Eu não perdia uma edição da revista Sci Fi News. A internet ainda não tinha conteúdo, mas os livros e revistas sim.

David Duchovny teve muitas dificuldades para deixar seu personagem. E eu tive um pouco de dificuldade para me desvencilhar das ilusões e das necessidades de teorias conspiratórias.

Muita coisa aconteceu nestes últimos 14 anos. E hoje assisto Californication, onde Duchovny é Hank Moddy, um escritor numa fase de pouca inspiração e muito hedonismo (prazer como finalidade última da vida).

Entre mistérios e hedonismo existe algum ponto em comum? Provavelmente sim, mas é muito mais simples visualizar a gritante diferença que existe entre o conhecimento e vivência dos mistérios que progride a passos lentos, e a vivenciação imediatista do hedonismo.

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